terça-feira, 3 de abril de 2012

A POLUIÇÃO

Ribeiros, riachos, rios
Todos de águas correntes
Se servem de regadios
Também matam sede às gentes

Benesses que a Natureza
Pôs ao serviço do Homem
Pois aliado à beleza
Dá-se aos que a consomem

Límpida era a água pura
Que corria nos seus leitos
Mas foi sol de pouca dura
Pois perdeu os seus efeitos

Quem a usa e a consome
E devia preservá-la
Com malvadez já sem nome
Entendeu dever matá-la

Essa gente que p’ros rios
Atira o que é seu lixo
Não pode ter, não tem brios
Faz da maldade um capricho

Mas é uma minoria
Será, mas chega, é demais
Dão sinal de cobardia
Portam-se como animais

Porque o mal nunca confessam
Escondem a má acção
No fundo pouco se interessam
Por essa poluição

Como será o futuro
Sem limpidez nessas águas ?
Com certeza um desapuro
Muitas saudades e mágoas

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