sexta-feira, 23 de setembro de 2011

JARDIM SEM FLORES1...

JÁ AQUI ME REFERI AO PROBLEMA QUE o Jardim Da Madeira criou a todos os portugueses, desfazendo a ideia que já se tinha con3saguido obter dos observadores estrangeiros em relação à nossa capacidade de não atingirmos a situação da Grécia, pois estava assumido o compromisso de cumprirmos o que se estabeleceu com a Troyka e que os números encontrados em relação à dívida de Portugal estavam correctos. Por isso, entendi que não voltaria a focar o assunto, posto que temos necessidade de enfrentar questões de optimismo e não acrescentarmos mais desgostos aos que já acumulamos com a situação que nos deixou o Governo chefiado por José Sócrates.
Mas não. Ao surgirem novos encobrimentos nas contas do arquipélago da Madeira, os quais aumentaram substancialmente o montante antes divulgado e que atingem agora uns bons milhares de milhões que nos colocam ainda n uma posição mais difícil da que se anunciou anteriormente.
A minha intervenção agora pretende chamar a atenção dos madeirense que, por ventura, acompanhem o meu blogue e que, devendo deitar o seu voto nas próximas eleições que terão lugar em 19 de Outubro, não será admissível que, de novo, Alberto João Jardim obtenha uma maioria absoluta, o que lhe dará nova legislatura a comandar um Executivo local, sabendo-se que o povo local vai sofrer as consequências do seu disparatado e sucessivo gesto de gastar enormemente os dinheiros dos contribuintes e aqueles que são provenientes dos cofres do Continente, com obras megalómanas só para convencer os madeirenses de que ele é um governante que tem a preocupação de lhes oferecer o que não pode, sem ter a honestidade de mostrar até que ponto existe a capacidade de Portugal poder suportar tais despesas, fazendo afinal, o mesmo que foi a actuação de José Sócrates que ele tão odientamente ataca permanentemente.
Já são conhecidos os objectivos de tais buracos financeiros que o arrogante Alberto João foi acumulando ao longo da sua actuação: o de obter o consecutivo apoio dos habitantes da Madeira nas alturas da eleições e por isso a repetição de votos maioritários não lhe têm faltado ao longo dos anos em que tem mantido o poder.
O essencial é que as penalizações com impostos ao povo madeirense, especialmente destinados a cobrir os gastos que o político da sua preferência provocou de maneira tão criminosa, sejam do conhecimento público a tempo de fazer pensar os votantes para ter uma preferência diferente. Sobretudo também porque, perante a a formação de Jardim de que, se não obtiver maioria na Assembleia fará uma coligação com o CDS, tendo este partido já declarado que aceitará tal junção, pois não quer servir de “tábua de salvação” de quem não é susceptível de ter um bom trato por se julgar ser ele sempre o da razão absoluta, face a esta declaração aberta a governação da Madeira não será igual ao que tem sido nestes anos para trás.
Nós no Continente, sendo todos portugueses só temos de desejar o melhor para os nossos compatriotas ali nascidas e residentes, pelo que só podemos aspirar por umas eleições que sejam matutinamente pensadas, sabendo-se que aquele turbilhão de obras que, na maioria dos casos não extremamente necessárias – como a larga lista das mesmas que, quase todas, não acrescentam melhoria de vida ao povo local -, não irão repetir-se, por mais “mãos largas” com o dinheiro dos outros que queira ser o tal Jardim… sem flores.

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