sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ESTOU DE ACORDO, SIM SENHOR!

CHEGOU AGORA AO CONHECIMENTO PÚBLICO que, na divisão de pastas entre os membros do Governo, no que se referia ao CDS, o seu representante principal, Paulo Portas fez finca pé em lhe ser entregue o sector da Economia, o que não conseguiu pois que Pedro Passos Coelho entendeu que o ministério deveria ser dirigido por um independente, o que coube a Álvaro Santos Pereira.
Nesta altura, face a uma situação que já não tem condições para se andar a discutir a posse de sectores, sobretudo os que são vitais para o desenvolvimento que se espera há tanto tempo e que tem a única base na produção do nosso País, dado que é através dela que poderão existir esperanças de que se consiga dar resposta ao pagamento das elevadas dívidas e dos respectivos juros que temos sobre as costas – pedindo ou não o adiamento de tais liquidações, dado que já aqui referi que sem essa prorrogação de prazos não conseguiremos cumprir os acordos firmados -, surge a novidade para a grande maioria dos portugueses de que o instituto que tem a seu cargo a enorme responsabilidade de fomentar o sector das vendas no estrangeiro, o AICEP, que, até hoje e desde antigos tempos não cumpriu como devia a sua função, esse importante órgão f içará nas mãos de Paulo Portas, ou seja incluído no Ministério dos Negócios Estrangeiros, o qual também tutelará o Turismo de Portugal, ao mesmo tempo que se fundirão o Instituto de Camões e o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, o IPAD.
No entanto, e creio que por ser considerado valioso para o prosseguimento do espírito de produção que tem de dar um salto visível por lhe caber um papel de tão grande responsabilidade, Passos Coelho deixou claro que a liderança do AICEP ficaria nas suas mãos, sendo apenas cedida a delegação ao ministro dos Negócios Estrangeiros, da mesma maneira que o sector do turismo.
Sendo assim, as várias delegações do AICEP e do Turismo de Portugal ficam integradas nas embaixadas e consulados espalhados por vários países, sob a dependência de cada respectivo chefe de missão.
Ora, quem acompanha desde o seu início este meu blogue e os que me seguem na minha actividade jornalística desde larga temporada, sabe como me tenho empenhado em ter sempre o ICEP, como se chamava antes de lhe ter sido acrescentado aquele “I” inicial, debaixo de olho e sempre defendi que havia que juntar nas instalações espalhadas pelo mundo, com os seus directores e funcionários a desempenharem funções e sendo vizinhos de outros serviços portugueses, como sucede em Nova Iorque, em que, com custos elevadíssimos, em portas quase pegadas se encontram os diferentes departamentos cuja actividade é a de trazerem para Portugal visitantes, investidores, e passageiros, como é o caso da TAP que e4sta também deveria estar integrada nos mesmos serviços conjuntos, o que não sucedeu ainda desta vez e é pena, tanto mais que se procura tentar equilibrar as contas pesadíssimas que a nossa companhia aérea pesam no O.E.
É por isso que o título deste texto dá mostras da concordância da minha parte com esta medida agora anunciada, muito embora ainda se fique a meio do passo mais largo que aguarda ainda um raio maior de bom senso por parte dos nossos governantes que levam sempre tempo, como é tradicional, a tomar as boas decisões.
O facto de Paulo Portas ficar situado, mesmo sob a vigilância do primeiro-ministro, no lugar que lhe dá oportunidade para mostrar o seu valor como promotor daquilo que me parece ser capaz, tendo em vista a sua capacidade para propagar a sua imagem sempre que se aventura em promoções nas feiras e romarias.
Agora, afastado que foi o desperdício de tempo e de dinheiro com Basílio Horta, pois que se tratou de um lugar que o PS lhe entregou para compensar a sua coragem de se transferis do CDS para outra bancada no Parlamento, já se pode exigir um bom comportamento a alguém específico que, segundo se sabe, não procura nunca escapar-se do exercício de um lugar que ocupe, tanto mais sendo funções que o podem elevar a cargos futuros ainda de maior relevo.
Cá fico, portanto, de olho nos resultados e nas acções que forem sendo desenvolvidas numa iniciativa que não pode falhar, pois que, nesse caso, seria o afundamento de Portugal mais ainda do que se encontra agora.

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