quarta-feira, 7 de março de 2012

BONS EXEMPLOS SÃO PARA SEGUIR

O QUE OCORREU NA ISLÂNDIA, em que o político que foi responsável pelo governo daquele País, perante os erros praticados que colocaram o povo islandês na posição difícil em que se encontra, ainda que esteja a fazer todos os esforços para se libertar dos respectivos efeitos, a condenação da figura que ocupou o lugar cimeiro da governação tem de servir de exemplo para as várias nações espalhadas pelo mundo e em que ocorreram já idênticas medidas que fizeram com que cada uma delas nestas circunstâncias se arraste numa miséria terrível. Mas na Europa, para não ter de ir mais longe, também tal medida deveria ser seguida, pelo que os países europeus que se situam numa posição bastante periclitante só teriam a ganhar se imputassem responsabilidades aos políticos de que se prove a sua incompetência, posto que antes de se sujeitarem às votações do habitantes de cada localidade, seria forçoso que assinassem um documento que os sujeitasse a julgamento, caso as suas funções tivessem sido consideradas prejudiciais ao País onde actuaram.
E em Portugal? Então não se teriam obtido resultados positivos se fosse exigido aos ocupantes dos lugares cimeiros da governação o assumirem as suas culpas face a medidas que tenham tomado e em que os resultados, sem sombra de dúvida, fossem extremamente prejudiciais à Pátria e aos seus cidadãos?
Não vou aqui apontar nomes, porque a ser tomada essa atitude entre nós, da mesma maneira que já acontece na Islândia, então, ainda bem debaixo de olho, saltaria um nome que quase toda a Nação pronuncia cada vez que se sentem na pele os efeitos de uma má actuação. Mas, olhando para o futuro, descortinando agora o que poderá acontecer para a frente face a situações que ocorrem e que nos provocam hoje atitudes de revolta, por ser possível antever o preço a pagar pelas asneiras cometidas.
Vou ser claro: Então, a confirmar-se o que já foi tornado público de que Portugal perdeu em cinco anos, cerca de 6,1 mil milhões de euros que, vindos da Europa, se destinavam à formação profissional e para apoio às empresas, num total de 40.838 milhões nos vários anos em que o montante europeu foi sendo aqui recebido em anos atrasados, mas que, segundo afirmou o secretário de Estado Almeida Henriques, dois mil milhões foram desperdiçados em projectos falhados, num caso como este e embora tenham sido diversas as mãos que não souberam gerir o que lhes foi confiado, pois não seria de chamar à pedra, para usar um termo das épocas das velhas escolas – onde se aprendia realmente! – e aplicar as palmatoadas que cabia aos alunos que faziam erros?
Agora, ter de continuar a suportar tais cabeças que, só por se terem disposto a colocarem-se em posições políticas que lhes deram muitas mordomias, ninguém lhes vai à palma pela incapacidade em exercer as suas funções e provocar ao nosso País perdas de valores que lhes seriam tão necessários noutras atribuições, isso é que não é suportável! Os tribunais, por piores que sejam as funções que estão também a cumprir pessimamente, deveriam ser chamados a prestar um serviço de grande valia à Pátria. Bem sei que é sonhar com um paraíso na terra. É transformar completamente o que muitos desejam que se mantenha assim. Também seria necessário mexer na Constituição e nisso os que poderiam, no próprio Parlamento, lançar essa ideia, Deus os livre de tal fazer, porque quem sabe se não lhes caberia a eles, um dia, serem atingidos por tal chamada à responsabilidade e pagarem pelos disparates feitos.
Mas se a Islândia, lá no alto do seu Oceano, foi capaz de tomar assa atitude, isso só se deve ao facto da sua posição geográfica se situar longe do conjunto de países que “muito unidos” só atendem aos benefícios e quando se trata de criar melhorias na obrigação de responsabilidades, aí nem é bom falar disso!
O desgraçado do contínuo, se se esqueceu de entregar um papel a qualquer dos seus superiores é punido com um ralhete, mas o seu sector acima, desde o chefe da repartição até ao ministro e, claro, o seu primeiro, esses não há quem lhes puxe as orelhas e quando muito um texto num jornal a criticar a personalidade. Mas isso acaba por esquecer…

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