sábado, 3 de dezembro de 2011

ORÇAMENTO DO ESTADO E O QUE VIRÁ A SEGUIR

APROVADO QUE JÁ ESTÁ O O.E. na generalidade e com a abstenção do Partido Socialista, falta agora aguardar pelo confronto que ocorrerá no que diz respeito às votações na especialidade, o que mostrará bastante controvérsia em vários dos seus parágrafos, mas que, tenho-o como certo, o caso da anulação dos subsídios dos dois meses, o do Natal e o das férias, será o que porá o Governo perante um problema de dificuldade em solucionar. Todos quererão manter aquelas duas tranches de pagamentos a trabalhadores e reformados, mas as dificuldades enormes na obtenção de verbas que suportem tais compensações, essas é que opõem obstáculos ao cumprimento de um “agrado” que fazia há muito tempo parte dos nossos costumes.
Já nesta altura, dado que o conhecimento, sobretudo por parte dos reformados, ainda não está convenientemente entendido, quanto a apurar-se se neste mês de Dezembro sempre se receberá ou não aquele montante correspondente a um mês de ordenado, o que se verifica é as instituições bancárias se encherem logo de manhã de habituais recebedores que, por ordem da letra do seu primeiro nome, anseiam em saber se têm direito ao montante por inteiro ou se virá cortado na percentagem que tem vindo a ser anunciada. Porque, no fundo sempre existe uma esperança de que não seja ainda este ano que tal vantagem que já existe há vários anos seja retirada.
E este é o retrato que os portugueses oferecem, sabendo-se que, ao longo do ano de 2012, as expectativas de vária ordem farão parte do sofrimento que, dia após dia, não desaparecerá do panorama nacional. Porém, há que reconhecer que ao longo da nossa História, os portugueses sempre viveram pendentes das resoluções que viriam do alto, daqueles que determinam e sempre determinaram o que tem de ser a vivência deste povo e, na situação actual, apesar de nos encontrarmos já no século XXI e da chamada democracia, pelo menos a que conseguimos conservar, se encontrar implantada, assim mesmo continuamos agarrados aos velhos hábitos de obedecer às determinações que os que nos governam entendem dever ser cumpridas.
Pois neste momento são inúmeras as contas que fazem os reformados cá da terra para conseguirem apurar, com antecedência, qual a verba que lhes calha em sorte. E o que for não há mais remédio que não seja aceitar e… cara alegre, como se diz sempre neste nosso País onde as frases populares são as que orientam o povinho pouco recalcitrante.
Entretanto, como não pode deixar de ser, vamos acompanhando o que ocorre na Europa que também é nossa, posto que grande parte das situações problemáticas que temos de suportar dependem, em uma grande parte, das soluções que no nosso Continente forem sendo encontradas para que a união que os fundadores da CEE tanto desejaram, essa amizade seja concretizada… e com a Alemanha e a França. O Acordo de Shenghen, que é um dos causadores do excesso de imigração de gente que é oriunda de países externos à Europa, tem de ser revisto. Mas quanto a este assunto de inexcedível importância,, voltarei ao tema em momento oportuno.
Fico-me por aqui, pois não quero contribuir para deixar mal dispostos os leitores do meu blogue. Dentro de dias falaremos…

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