sábado, 14 de janeiro de 2012

UNIÃO FAZ A FORÇA

AS NOTÍCIAS surgidas logo de manhã foram, de facto, muito preocupantes para os portugueses, se bem que a maioria dos cidadãos do nosso País nem tenham bem a noção da gravidade do acontecimento. É que a nossa imagem, em termos financeiros, junto das fontes de disponibilização no campo dos eventuais empréstimos que ainda necessitemos – e quanto a isso, por mais optimistas que sejam as declarações de alguns dos membros governamentais da nossa Casa -, não restam dúvidas de que se depara mais uma dificuldade com que temos todos de nos defrontar, pois que, por muito grave que seja o panorama que temos nas costas, algo ainda pior espreita para ser aplicado neste ano fatídico de 2012.
Não restam dúvidas de que, no seu conjunto, a Europa não está ali para cumprir a missão que lhe foi entregue, ou seja a de prestar auxílio aos mais fracos membros da Comunidade e a breve inclusão da França no grupo dos devedores de financiamentos oriundos de outros membros, até isso representa que já são poucas as nações que podem estar mais descansadas em relação à miserável crise que tem vindo a alastrar por toda a parte.
Por hoje não vou mais longe senão lastimar que continuem essas perigosas agências de rating a difundir apreciações sobre as solvências dos países europeus, não havendo nenhum grupo de países que já sofreram as más classificações do tal “lixo”, que, juntando-se, dêem a resposta adequada a quem se auto denomina juiz das acções dos outros.
E é aqui que não me canso de repetir a tese que defendo há imensos anos de que, até pela posição geográfica que cabem aos dois países irmãos na Europa, poderia constituir uma força que poderia acolher parcerias com outros membros do grupo Euro. Refiro-me, já entenderam, ao nascimento da posição Ibérica, formada por Portugal e Espanha, a qual, da mesma maneira que, pela História fora e salvo os momentos em que a França e a Inglaterra intrigaram para que não surgisse uma força, mesmo militar, que se mostrasse mais eficiente do que as que se encontram para lá dos Pirinéus.
Se a Alemanha e a França têm vindo a constituir uma união que bate o pé a outras manifestações do nosso Continente, maior razão existe de que a Ibéria saia da sua pequenez e procure alianças que façam com que os maus comportamentos c riem dificuldades aos objectivos que temos de ter sempre em mente, isto é o de juntar pela positiva nações que andam dispersas.
E é tudo por hoje.

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