quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

IIDOSOS ABANDONADOS

SERÁ QUE ESTE FENÓMENO agora revelado de terem sido encontrados, este ano, tantos idosos que viviam sós em suas casas, alguns deles já com meses de falecidos e que só pelo cheiro foram detectados, é coisa que não acontecia antes com tanta relevância? Ou trata-se de uma divulgação que agora se dá e que antes passava despercebida?
Seja como for, o facto é que estes acontecimentos estão, nesta altura, a ser motivo de notícias, particularmente na Imprensa, o que terá que requerer uma atenção muito especial por parte das instituições, polícia e bombeiros, assim como da vizinhança, esta sem obrigação pública mas que tocará na sua sensibilidade, já não referindo as juntas de freguesia que, devendo possuir um cadastro de todos os residentes nas suas áreas e com conhecimento até dos números de telefones de cada caso, podem estar mais atentos às situações que parece se terem agravado ultimamente.
Uma observação caberá fazer e por isso, neste meu blogue não deixo passar a ocasião sem prestar a opinião que me ocorre fazer, dado que todos os vivos, mesmo os mais novos, se não ocorrer nada antes, chegarão ENÓMENO agora revelado de terem sido encontrados, este ano, tantos idosos que viviam sós em suas casas, alguns deles já com meses de falecidos e que só pelo cheio foram detectados, é coisa que não acontecia antes com tanta relevância? Ou trata-se de uma divulgação que agora se dá e que antes passava despercebida?
Seja como for, o facto é que estes acontecimentos estão, nesta altura, a ser motivo de notícias, particularmente na Imprensa, o que terá que requerer uma atenção muito especial por parte das instituições, polícia e bombeiros, assim como da vizinhança, esta sem obrigação pública mas que tocará na sua sensibilidade, já não referindo as juntas de freguesia que, devendo possuir um cadastro de todos os residentes nas suas áreas e com conhecimento até dos números de telefones de cada caso, podem estar mais atentos às situações que parece se terem agravado ultimamente.
Uma observação caberá fazer e por isso, neste meu blogue não deixo passar a ocasião sem prestar a opinião que me ocorre fazer, dado que todos os vivos, mesmo os mais novos, se não ocorrer nada antes, chegarão à altura em que serão considerados velhos e, se lhes couber a situação de residir sozinhos, poderão estar sujeitos a um acontecimento igual ao que está agora tão na “moda”…
Que fazer, pois, para que os isolamentos não sejam tão frequentes? É certo que, na vida moderna, cada vez é mais corrente que os descendentes de cada casal saiam de casa e passem a gerir as suas vidas longe dos seus pais e avós, mas o desinteresse que se verifica de nem se quererem informar sobre a sua saúde, essa atitude é que não se pode aceitar, pois que se os computadores e as distracções de todos os tipos, para além dos desempregos que chegam a todos os que vivem sozinhos ou tenham constituído casal, façam com que a atracção familiar se perca e um comportamento familiar desapareça, tudo isso faz parte de uma atitude que entristece e se volta contra os próprios que abandonam os seus mais velhos.
O que importa é que essa classe de jovens casais tão “independentes” tenham atenção ao que a Banca portuguesa está a levar a cabo, de pôr na rua os habitantes de casas que foram adquiridas com a ajuda financeira bancária e que, na falta de pagamento, são esvaziadas dos seus locatários, pelo que o regresso às residências paternais é o caminho mais à mão. Será que então esse tecto convém estar a merecer o carinho dos que dele saíram e, por acumulação, os seus moradores, os idosos, ali se encontram para o que der ou vier?
Quanto mais não seja, por uma actuação preventiva será importante que os tais velhos não sejam deixados ao sabor da sua própria vida, e em especial se um dos dois pais ou avós ficarem sem a companhia do outro cônjuge, a tal situação que está a atingir nesta altura proporções inacreditáveis.
Nem me apetece deixar aqui este alerta, pois que quem pratica as más acções deve suportar depois as consequências. Mas, ao fim e ao cabo, os velhos merecem ser atendidos por todos aqueles que não se encontram nas condições tristes do isolamento. Nunca se sabe o que a vida nos reserva!

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